"Recuem pessoal, recuem por favor!"

22 de abril, 18:15 , metrô estação Sé. Um lençol de gente, grudados uns aos outros como se fossem um bando de formigas em frenesi dentro do formigueiro.
Uma placa de metal de mais ou menos 3 metros separando algumas centenas de pessoas da linha amarela que indica o limite até onde os passageiros podem ir. Um guarda "enorme" gritando : "recuem pessoal, recuem por favor!" e as centenas de pessoas nervosas, esperando sua vez de entrar no próximo vagão se esquecem da educação que por tantas vezes é exigida pelas proprias. Uma sucessão de gafes e erros, de gestos desnecessários e muita "presença de espírito". Claro, eu já sabia que nesse horário iria provavelmente passar por aquela situação nada agradavél.
E doque eu estaria reclamando, se previamente sabia dessa inescapável situação? Bom, não é porque sei que a chuva molha e pode desmanchar meu pentiado que vou ficar feliz ou ao menos não me aborrecer se sair na chuva, certo? Para mim sim, mas notei que muitas pessoas parecem não se abalar com tal acontecimento, parecem que vivem aquela rotina e aquela loucura das 18:00hr como se fosse a novela do Manoel Carlos fizesse parte de suas vidas e não se pudesse evitar tal acontecimento. Comodismo se aplica nessas circunstâncias? Como alguém pode se acostumar a viver no meio de um formigueiro gigante onde sem a menor educação, ou preocupação com idosos, gestantes, mulheres com crianças a colo e pessoas com deficiência física as pessoas passam seus dias de "cão"? Póis é. E mesmo assim somos apaixonados por São Paulo. E imagino que se não houvesse tudo isso descrito por mim acima, São Paulo não seria a mesma e não teria, vamos dizer assim, esse charme tão peculiar.

Senti o drama e comova-se: (risos)

7 Response to ""Recuem pessoal, recuem por favor!""

  1. Anônimo Says:

    vi o link no twitter por acaso, fui dar uma olhada, percebi uma tentativa de falar bonito, sem notar na contradição que vc comete ao escrever. Por ex: enquanto vc reclama do tráfego de carros, pedindo para que os cidadãos andem mais de metrô e ônibus, quando neste post, vc reclama dos "formigueiros" nas estações.
    No próximo post, tente falar o que pensa, e não falar bonito.

  2. entrenos Says:

    Meu caro anonimo, em momento algum do meu texto expresso minha indginação com o fluxo absurdo de carros em sp. e sim, totalmente contraditorio, pois São Paulo é isso. Ou você ama ou odeio, ou os dois sentimentos estão ligados fortemente. mas obrigado mesmo assim e ate o próximo post. Bjo

  3. Unknown Says:

    oi ví, estou acompanhando seus posts, e to gostando, nem sabia dessa sua "vocação" kkkkk estou super feliz por você e como sempre torcendo pelo seu melhor!
    poxa, vê se aparece na internet, tenho ótimas notícias que eu quero tanto te contar, queria pessoalmente, maaaas...
    quando der ligo no seu celular, seu sumido :}
    estou com saudades, beijos!

    rê!

  4. Unknown Says:

    nossa, Vossa Senhoria está apta a usar tal linguagem tão coloquial?

    te manca...

  5. entrenos Says:

    Próximo!

  6. Unknown Says:

    São Paulo é uma cidade superlotada que nunca conseguirá se adaptar em um ritmo mais easy, o trafico de pessoas é muito grande em um curto período de tempo onde todos têm hora para chegar. Não é ame ou odeie... – Se conforme!
    Todos têm opiniões parecidas ou diferentes, controvérsias é inevitável, é fácil criticar opiniões alheia e todos se esquecem de respeita – las.

  7. Emerson Silvetre Says:

    Gostei do texto. Serviu para intensificar a minha vontade de nunca morar em Sampa. Não me acostumaria a esse ritmo. Mas visitaria e passaria uma temporada aí com certeza. Mas só de passagem. Nada de me deixar engessar por essa selva de concreto.

    Bjos from Recife.

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